domingo, 16 de agosto de 2009
chico lico
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
fortaleza rules
sábado, 8 de agosto de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
questionário de proust*
a qualidade humana que você prefere?
seu personagem histórico favorito?
eu gosto dos bons homens da política: gandhi, mandela, luther king.
seus heróis favoritos na vida real?
sempre que vejo um pedreiro pendurado num prédio lembro do que o meu avô dizia: ‘estes são os verdadeiros heróis’.
o que você gostaria de ter sido?
bióloga. queria cuidar dos pandas, na china. ou dos chimpanzés da fundación mona, na espanha.
seu ideal de felicidade terrestre?
estar exatamente onde e com quem se deseja estar.
o cúmulo da miséria?
não conseguir estar só.
onde você gostaria de viver?
sou urbana e gosto de cidades grandes como são paulo, madrid e paris, mas gostaria de viver (ainda que por uns tempos apenas) numa daquelas casas caiadas de santorini, sobre o azul sem fim do mar egeu.
qual é o dom que você gostaria de ter?
queria pintar.
que defeito é mais fácil perdoar?
perdôo fácil. não sei o que é guardar mágoa. tenho mais pena do que raiva das pessoas. há quem me ache condescendente demais, mas eu prefiro ser assim.
seu pintor preferido?
miró.
seu compositor favorito é...
vinícius.
sua cor preferida?
essa vocês já sabem: amarelo.
o que você detesta acima de tudo?
superficialidade, ingratidão e grosseria.
qual é a sua máxima ?
a vida tem vontade própria.
o que você gostaria de fazer agora na sua vida?
ir embora. eu sempre quero ir embora.
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*brincadeirinha proposta por clarita del valle. ótima para quem não tem o que fazer numa sexta-feira à noite.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
as meninas e eu
Aparentemente, você está atrás do quadro e de frente para o pintor, que tem ao lado o seu motivo: a infanta e as damas de companhia, que ele pinta. Mas não as pinta diretamente: pinta a imagem delas refletida no espelho – um espelho que não se vê, de cuja existência se sabe apenas pelas coisas que reflete: o pintor, as meninas e as mulheres, o cão e também, lá no fundo, um homem que se detém numa escada; ao seu lado, refletidas noutro espelho pequeno, as imagens do rei e da rainha, que entraram na sala, no outro extremo do aposento, fora de nossa vista. Assim, o quadro contém o que se vê e o que não se vê, num jogo de espelhos e de espaços e tempos. É o quadro dentro do quadro, imagens de imagens. Realidade e ilusão se confundem. Miragem, pintura...
Um momento da vida, mínimo episódio da história humana – pessoas que, numa sala, posam para um pintor que as retrata – ali, na Espanha, num certo dia do século XVII. E parece uma visão irreal esta cena real (com sua doce luz) que Velásquez fixou na tela para sempre. Mas que, na vida, se desfez naturalmente em seguida, como qualquer outra, entre palavras e risos talvez.” [Ferreira Gullar]
em minhas andanças pelos meus blogstars, li o que milena escreveu sobre ferreira gullar e seu livro relâmpagos. [ela nem imagina – porque comento menos do que leio por lá – mas o seu nenhum lugar já me fez agregar algumas (belas) obras à minha humilde biblioteca particular. hoje mesmo, ao ir à siciliano para comprar um livro de presente de dia dos pais para o meu (a ciência de leonardo da vinci, de fritjof capra), voltei com o livro amarelo do terminal, de vanessa bárbara, que havia sido indicado por ela aos amantes de são paulo no post de 29 de junho.] ao contrário de milena, adoro tudo em ferreira gullar. as palavras que saem de sua boca ou de suas mãos sempre me chamaram a atenção e me fizeram refletir. outro dia mesmo (12 de abril deste ano) postei um trecho de uma entrevista dele para a revista bravo!, que li no avião num vôo entre fortaleza e são paulo. no nenhum lugar de milena acessei o link para os relâmpagos digitalizados de gullar, e me deliciei com suas percepções sobre algumas obras de arte. como não poderia deixar de ser, fiquei encantada com o que ele escreveu sobre as meninas de velásquez, especialmente quando ele imagina o desfazimento natural da cena eternizada pelo pintor; a fugacidade do presente que vira passado, a cada efêmero segundo que passa, na vida de todos nós, reis e plebeus. fiquei lembrando das tantas tardes que passei diante deste e de outros tantos quadros, no prado, em madrid. era 1995 e meu programa das tardes de los miércoles (quartas-feiras) - dia em que eu não tinha aula de flamenco - era pegar o metrô até o retiro, onde ficava algumas horas a ler e escrever cartas (que vinham do ou iam para o brasil), invariavelmente sentada no banco diante do grande estanque, observando os passantes, imaginando suas vidas, tomando uma coca-cola de lata ou comendo uma barra de chocolate das grandes. quando não havia cartas, lia paula, de isabel allende, no original espanhol, pela primeira vez. naquele então eu era apenas uma menina de 18 anos e como todas as meninas de 18 anos guardava a ingênua pretensão de conhecer a vida e o amor. eu acabara ser apresentada aos primeiros traços da independência e foi naqueles dias que conheci o prazer da minha própria companhia, de que nunca mais abriria mão. saindo do retiro pela calle de alcalá, virava à esquerda no paseo del prado, e caminhava até o museu, por onde entrava sempre pela porta de goya, já que a de velásquez (a principal) estava sendo restaurada. e ali eu ficava horas, olhando nos quase sempre perturbadores olhos das pessoas retratadas, atenta para a possibilidade de flagrar um leve movimento nas quase vivas mãos de el greco, admirando a tenacidade dos estudantes de arte, que esquadrinhavam cada milímetro quadrado das obras, na vã tentativa de reproduzi-las com perfeição e com a íntima certeza de que jamais o conseguiriam. tão bonitas e raras aquelas quartas-feiras...
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... e nesta quarta, completando o meu momento jesuismechicoteia, fui assaltada pela primeira (e queira Deus última) vez na vida. saía do pilates, a caminho do trabalho, e ao entrar no meu carro, antes dos dois segundos até que as portas sejam automaticamente travadas, um cidadão que sabe o diabo de onde saiu entrou pela porta traseira esquerda e anunciou o assalto. foi horrível e a sensação de impotência e de tristeza por viver neste país de merda naturalmente ainda estão muito presentes e perdurarão por alguns dias. no entanto, dadas as circunstâncias, que poderiam perfeitamente ter me colocado em situações bem piores, não me dou o direito de reclamar. vão-se os R$ 52, o celular e toda a minha agenda de telefones e ficam os documentos, os cartões de crédito e a vontade de ir embora daqui para um país de gente levando todo mundo que amo junto. estejam sempre atentos, queridos, ao aqui e ao agora. não se deixem engolir pelo corre-corre do dia-a-dia, pelas preocupações e tensões dos momentos a seguir. tomem vento, tomem tento, chamem são miguel, e peçam proteção.
domingo, 19 de julho de 2009
how bizarre
terça-feira, 14 de julho de 2009
14 juillet
nota de esclarecimento
recebi este comentário, que vejo por bem divulgar aqui, onde há maior visibilidade, e onde posso dedicar o mesmo espaço (de resposta) dado ao post intitulado 'atestado de burrice'. ocorre que uma pessoa, IDENTIFICANDO-SE COMO a verdadeira rosana (zana) ventura, vem tomar satisfação pela divulgação, por algumas de vocês, em seus twitters, de acusações de plágio em seu nome. se a história contada procede e se de fato há uma rosana ventura verdadeira e uma rosana ventura falsa (que a autora do comentário deixado chama de carolina alencar) não há dúvidas de que a primeira é a maior prejudicada nesta história toda. no entanto, reafirmo meu direito inconstestável de denunciar, no meu espaço, e para os meus leitores, um blog que tinha pelo menos 14 posts meus copiados e assinados por rosana ventura (ou carolina alencar fazendo-se passar - não me perguntem por que? - por rosana ventura). se existe mesmo uma rosana ventura sã e real, e se esta não se incomodava (tanto assim como se incomoda agora para reagir contra a minha denúncia e os desdobramentos dela) de ter sua identidade; seu rosto; o de seu companheiro; o de seus cachorros; o de sua mãe e o de seu sobrinho bebê (havia fotos de todos no blog desencarnado) roubados; além da propriedade intelectual (boa ou contestável - não vem ao caso!) dos outros; não entendo, mas respeito o fato dela ter permanecido calada por tanto tempo. de minha parte, dou-me por satisfeita (e penso que a rosana ventura verdadeira deveria estar mais do que eu - afinal, não era este o objetivo-fim do mencionado processo contra o google?!) de haver conseguido tirar o bloguezinho ordinário e impostor do ar. em sendo assim, vou avisando que estou dando o assunto por encerrado nesta biroska, de maneira que não publicarei nada mais (nem mesmo comentários) sobre o assunto.
*segue, ipsis literis, o comentário sobre o qual entendo deva ser dada a devida publicidade:
"Minha cara,
Meu Nome é Rosana Ventura, e venho apenas lhe informar que tive meu BLOG literalmente ROUBADO, ou melhor plagiado por outra pessoa. Não postava neste blog a meses.Nunca me interessei pelo mesmo e o exclui, qdo vi me deparei com textos que EU JAMAIS ESCREVERIA,e sequer tinha acesso a ele no login, isto inclui também os seus, que para ser sincera,nada tem a ver com minha pessoa. Eram MINHA AS IMAGENS e fotos até de meus cachorros, que estavam sendo divulgados, e era eu a suposta "plagiadora" .Estou com um processo CONTRA o GOOGLE para retirar de vez meu nome de pesquisas da Web, ja que os que aparecem redirecionam a este blog "supostamente" meu!Embora não tenha levado isto muito a serio por saber que MEUS AMIGOS e familiares logo saberiam que não era o meu verdadeiro blog. Fui avizada recentemente por um amigo do ocorrido, que pessoas seguidoras de seu Blog andam publicando o nome ZANA VENTURA e ROSANA VENTURA em acusações insanas no Twitter, eu sou a verdadeira DONA destes nomes, enquanto que CAROLINA ALENCAR, a criatura de sanidade duvidavel saí impune em meio a tudo e todos. Sinceramente, não quero nem entrar em detalhes sobre quem é ou não o culpado ( se o google pela falta de segurança ou a menina em questão), EXIJO que as pessoas citdas abaixo retirem meu nome de seus Twitters e outros sites afins:Cris,Nayane,Cele, Clara e Carol Freitas. Acusações erroneas e sem nenhuma prova, pois ninguém neste mundo pode provar que fui EU ZANA VENTURA a autora daquele Blog intitulado "Tudo o que eu queria Dizer" ( mesmo nome do meu!).Isto minhas caras, também é crime, e tudo isto ja passou dos limites!Não divulguem uma"NOTICIA" não veridica, reportarei inclusive o caso ao Twitter e ao Blogger!No mais,peço a gentileza de retirar meu nome de seus comentarios,pois isto esta sujeito a acontecer com qualquer um, amanhã pode muito bem, ser uma de voces com o nome jogado na internet desta forma abusiva.Sou jornalista,e a muito trabalho na área,senão pararem com essas incitações a minha pessoa, entrarei EU com um processo contra voces. Ocupem seu tempo ajudando o google, dando sugestões uteis para a segurança do mesmo!
Muito Obrigada.
ROSANA VENTURA, vulgo Zana Ventura.
Só uma pequena observaçã: NÃO LHE ENVIEI NENHUM ABSOLUTAMENTE NENHUM PEDIDO DE DESCULPAS POR PLAGIAR SEU BLOG QUERIDA, como vejo em seus comentarios anteriores! ".
segunda-feira, 13 de julho de 2009
tempos da caliuga
domingo, 12 de julho de 2009
atestado de burrice
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para vocês, queridos, eu deixo o aviso, e a solicitação de denúncia.