e hoje, lendo postais que não foram enviados a mim, me deparei, no verso de um com tulipas holandesas, com uma frase de Clarisse:
"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida."
aí eu lembrei de Neruda:
"Saudade é a solidão acompanhada, é quando o amor ainda não foi embora, mas o amado já. Saudade é amar um passado que ainda não passou, é recusar um presente que nos machuca, é não ver o futuro que nos convida... Saudade é sentir que existe o que não existe mais."
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e hoje não hei de dizer mais nada, senão isso: na minha condição de duplamente canceriana, enquanto a coca-cola continuar preta, seguirei sentindo saudades, de tudo.
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[a lembrança pinta certos dias com cores que nunca esmaecem.]
Clarice na veia sempre.....
ResponderExcluirsomos duas, ó.
ResponderExcluirTu tá que tá arrastando toda massa!Tá todo mundo arrepiado!Tu tá uma candice metalizada!Coca-cola é pouco pro Neruda!
ResponderExcluiraff, saudade... rs Pode deixar um giga comment? Não né... mando o texto por e-mail... rs
ResponderExcluirpadeço do mesmíssimo mal, querida.
bjs pra ti
Acho q tenho um encosto-canceriano nas minhas costas,kkkkkk.Saudades,saudades!!!!
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