domingo, 16 de agosto de 2009
chico lico
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
fortaleza rules
sábado, 8 de agosto de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
questionário de proust*
a qualidade humana que você prefere?
seu personagem histórico favorito?
eu gosto dos bons homens da política: gandhi, mandela, luther king.
seus heróis favoritos na vida real?
sempre que vejo um pedreiro pendurado num prédio lembro do que o meu avô dizia: ‘estes são os verdadeiros heróis’.
o que você gostaria de ter sido?
bióloga. queria cuidar dos pandas, na china. ou dos chimpanzés da fundación mona, na espanha.
seu ideal de felicidade terrestre?
estar exatamente onde e com quem se deseja estar.
o cúmulo da miséria?
não conseguir estar só.
onde você gostaria de viver?
sou urbana e gosto de cidades grandes como são paulo, madrid e paris, mas gostaria de viver (ainda que por uns tempos apenas) numa daquelas casas caiadas de santorini, sobre o azul sem fim do mar egeu.
qual é o dom que você gostaria de ter?
queria pintar.
que defeito é mais fácil perdoar?
perdôo fácil. não sei o que é guardar mágoa. tenho mais pena do que raiva das pessoas. há quem me ache condescendente demais, mas eu prefiro ser assim.
seu pintor preferido?
miró.
seu compositor favorito é...
vinícius.
sua cor preferida?
essa vocês já sabem: amarelo.
o que você detesta acima de tudo?
superficialidade, ingratidão e grosseria.
qual é a sua máxima ?
a vida tem vontade própria.
o que você gostaria de fazer agora na sua vida?
ir embora. eu sempre quero ir embora.
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*brincadeirinha proposta por clarita del valle. ótima para quem não tem o que fazer numa sexta-feira à noite.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
as meninas e eu
Aparentemente, você está atrás do quadro e de frente para o pintor, que tem ao lado o seu motivo: a infanta e as damas de companhia, que ele pinta. Mas não as pinta diretamente: pinta a imagem delas refletida no espelho – um espelho que não se vê, de cuja existência se sabe apenas pelas coisas que reflete: o pintor, as meninas e as mulheres, o cão e também, lá no fundo, um homem que se detém numa escada; ao seu lado, refletidas noutro espelho pequeno, as imagens do rei e da rainha, que entraram na sala, no outro extremo do aposento, fora de nossa vista. Assim, o quadro contém o que se vê e o que não se vê, num jogo de espelhos e de espaços e tempos. É o quadro dentro do quadro, imagens de imagens. Realidade e ilusão se confundem. Miragem, pintura...
Um momento da vida, mínimo episódio da história humana – pessoas que, numa sala, posam para um pintor que as retrata – ali, na Espanha, num certo dia do século XVII. E parece uma visão irreal esta cena real (com sua doce luz) que Velásquez fixou na tela para sempre. Mas que, na vida, se desfez naturalmente em seguida, como qualquer outra, entre palavras e risos talvez.” [Ferreira Gullar]
em minhas andanças pelos meus blogstars, li o que milena escreveu sobre ferreira gullar e seu livro relâmpagos. [ela nem imagina – porque comento menos do que leio por lá – mas o seu nenhum lugar já me fez agregar algumas (belas) obras à minha humilde biblioteca particular. hoje mesmo, ao ir à siciliano para comprar um livro de presente de dia dos pais para o meu (a ciência de leonardo da vinci, de fritjof capra), voltei com o livro amarelo do terminal, de vanessa bárbara, que havia sido indicado por ela aos amantes de são paulo no post de 29 de junho.] ao contrário de milena, adoro tudo em ferreira gullar. as palavras que saem de sua boca ou de suas mãos sempre me chamaram a atenção e me fizeram refletir. outro dia mesmo (12 de abril deste ano) postei um trecho de uma entrevista dele para a revista bravo!, que li no avião num vôo entre fortaleza e são paulo. no nenhum lugar de milena acessei o link para os relâmpagos digitalizados de gullar, e me deliciei com suas percepções sobre algumas obras de arte. como não poderia deixar de ser, fiquei encantada com o que ele escreveu sobre as meninas de velásquez, especialmente quando ele imagina o desfazimento natural da cena eternizada pelo pintor; a fugacidade do presente que vira passado, a cada efêmero segundo que passa, na vida de todos nós, reis e plebeus. fiquei lembrando das tantas tardes que passei diante deste e de outros tantos quadros, no prado, em madrid. era 1995 e meu programa das tardes de los miércoles (quartas-feiras) - dia em que eu não tinha aula de flamenco - era pegar o metrô até o retiro, onde ficava algumas horas a ler e escrever cartas (que vinham do ou iam para o brasil), invariavelmente sentada no banco diante do grande estanque, observando os passantes, imaginando suas vidas, tomando uma coca-cola de lata ou comendo uma barra de chocolate das grandes. quando não havia cartas, lia paula, de isabel allende, no original espanhol, pela primeira vez. naquele então eu era apenas uma menina de 18 anos e como todas as meninas de 18 anos guardava a ingênua pretensão de conhecer a vida e o amor. eu acabara ser apresentada aos primeiros traços da independência e foi naqueles dias que conheci o prazer da minha própria companhia, de que nunca mais abriria mão. saindo do retiro pela calle de alcalá, virava à esquerda no paseo del prado, e caminhava até o museu, por onde entrava sempre pela porta de goya, já que a de velásquez (a principal) estava sendo restaurada. e ali eu ficava horas, olhando nos quase sempre perturbadores olhos das pessoas retratadas, atenta para a possibilidade de flagrar um leve movimento nas quase vivas mãos de el greco, admirando a tenacidade dos estudantes de arte, que esquadrinhavam cada milímetro quadrado das obras, na vã tentativa de reproduzi-las com perfeição e com a íntima certeza de que jamais o conseguiriam. tão bonitas e raras aquelas quartas-feiras...
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... e nesta quarta, completando o meu momento jesuismechicoteia, fui assaltada pela primeira (e queira Deus última) vez na vida. saía do pilates, a caminho do trabalho, e ao entrar no meu carro, antes dos dois segundos até que as portas sejam automaticamente travadas, um cidadão que sabe o diabo de onde saiu entrou pela porta traseira esquerda e anunciou o assalto. foi horrível e a sensação de impotência e de tristeza por viver neste país de merda naturalmente ainda estão muito presentes e perdurarão por alguns dias. no entanto, dadas as circunstâncias, que poderiam perfeitamente ter me colocado em situações bem piores, não me dou o direito de reclamar. vão-se os R$ 52, o celular e toda a minha agenda de telefones e ficam os documentos, os cartões de crédito e a vontade de ir embora daqui para um país de gente levando todo mundo que amo junto. estejam sempre atentos, queridos, ao aqui e ao agora. não se deixem engolir pelo corre-corre do dia-a-dia, pelas preocupações e tensões dos momentos a seguir. tomem vento, tomem tento, chamem são miguel, e peçam proteção.
domingo, 19 de julho de 2009
how bizarre
terça-feira, 14 de julho de 2009
14 juillet
nota de esclarecimento
recebi este comentário, que vejo por bem divulgar aqui, onde há maior visibilidade, e onde posso dedicar o mesmo espaço (de resposta) dado ao post intitulado 'atestado de burrice'. ocorre que uma pessoa, IDENTIFICANDO-SE COMO a verdadeira rosana (zana) ventura, vem tomar satisfação pela divulgação, por algumas de vocês, em seus twitters, de acusações de plágio em seu nome. se a história contada procede e se de fato há uma rosana ventura verdadeira e uma rosana ventura falsa (que a autora do comentário deixado chama de carolina alencar) não há dúvidas de que a primeira é a maior prejudicada nesta história toda. no entanto, reafirmo meu direito inconstestável de denunciar, no meu espaço, e para os meus leitores, um blog que tinha pelo menos 14 posts meus copiados e assinados por rosana ventura (ou carolina alencar fazendo-se passar - não me perguntem por que? - por rosana ventura). se existe mesmo uma rosana ventura sã e real, e se esta não se incomodava (tanto assim como se incomoda agora para reagir contra a minha denúncia e os desdobramentos dela) de ter sua identidade; seu rosto; o de seu companheiro; o de seus cachorros; o de sua mãe e o de seu sobrinho bebê (havia fotos de todos no blog desencarnado) roubados; além da propriedade intelectual (boa ou contestável - não vem ao caso!) dos outros; não entendo, mas respeito o fato dela ter permanecido calada por tanto tempo. de minha parte, dou-me por satisfeita (e penso que a rosana ventura verdadeira deveria estar mais do que eu - afinal, não era este o objetivo-fim do mencionado processo contra o google?!) de haver conseguido tirar o bloguezinho ordinário e impostor do ar. em sendo assim, vou avisando que estou dando o assunto por encerrado nesta biroska, de maneira que não publicarei nada mais (nem mesmo comentários) sobre o assunto.
*segue, ipsis literis, o comentário sobre o qual entendo deva ser dada a devida publicidade:
"Minha cara,
Meu Nome é Rosana Ventura, e venho apenas lhe informar que tive meu BLOG literalmente ROUBADO, ou melhor plagiado por outra pessoa. Não postava neste blog a meses.Nunca me interessei pelo mesmo e o exclui, qdo vi me deparei com textos que EU JAMAIS ESCREVERIA,e sequer tinha acesso a ele no login, isto inclui também os seus, que para ser sincera,nada tem a ver com minha pessoa. Eram MINHA AS IMAGENS e fotos até de meus cachorros, que estavam sendo divulgados, e era eu a suposta "plagiadora" .Estou com um processo CONTRA o GOOGLE para retirar de vez meu nome de pesquisas da Web, ja que os que aparecem redirecionam a este blog "supostamente" meu!Embora não tenha levado isto muito a serio por saber que MEUS AMIGOS e familiares logo saberiam que não era o meu verdadeiro blog. Fui avizada recentemente por um amigo do ocorrido, que pessoas seguidoras de seu Blog andam publicando o nome ZANA VENTURA e ROSANA VENTURA em acusações insanas no Twitter, eu sou a verdadeira DONA destes nomes, enquanto que CAROLINA ALENCAR, a criatura de sanidade duvidavel saí impune em meio a tudo e todos. Sinceramente, não quero nem entrar em detalhes sobre quem é ou não o culpado ( se o google pela falta de segurança ou a menina em questão), EXIJO que as pessoas citdas abaixo retirem meu nome de seus Twitters e outros sites afins:Cris,Nayane,Cele, Clara e Carol Freitas. Acusações erroneas e sem nenhuma prova, pois ninguém neste mundo pode provar que fui EU ZANA VENTURA a autora daquele Blog intitulado "Tudo o que eu queria Dizer" ( mesmo nome do meu!).Isto minhas caras, também é crime, e tudo isto ja passou dos limites!Não divulguem uma"NOTICIA" não veridica, reportarei inclusive o caso ao Twitter e ao Blogger!No mais,peço a gentileza de retirar meu nome de seus comentarios,pois isto esta sujeito a acontecer com qualquer um, amanhã pode muito bem, ser uma de voces com o nome jogado na internet desta forma abusiva.Sou jornalista,e a muito trabalho na área,senão pararem com essas incitações a minha pessoa, entrarei EU com um processo contra voces. Ocupem seu tempo ajudando o google, dando sugestões uteis para a segurança do mesmo!
Muito Obrigada.
ROSANA VENTURA, vulgo Zana Ventura.
Só uma pequena observaçã: NÃO LHE ENVIEI NENHUM ABSOLUTAMENTE NENHUM PEDIDO DE DESCULPAS POR PLAGIAR SEU BLOG QUERIDA, como vejo em seus comentarios anteriores! ".
segunda-feira, 13 de julho de 2009
tempos da caliuga
domingo, 12 de julho de 2009
atestado de burrice
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para vocês, queridos, eu deixo o aviso, e a solicitação de denúncia.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
mr. moonwalk
quinta-feira, 25 de junho de 2009
em busca do equilíbrio
terça-feira, 23 de junho de 2009
mais do mesmo
domingo, 21 de junho de 2009
inferno astral
quinta-feira, 18 de junho de 2009
ossos do ofício
quarta-feira, 17 de junho de 2009
como é grande o meu amor por você
terça-feira, 16 de junho de 2009
notícias do hiato
sexta-feira, 5 de junho de 2009
a lua que eu te dei
domingo, 31 de maio de 2009
epitáfio
um brinde ao delicado da vida!
sábado, 30 de maio de 2009
lady lispector - parte 2
quinta-feira, 28 de maio de 2009
simplesmente amor
domingo, 24 de maio de 2009
o que faz você feliz?
.uma mala a arrumar.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
ah uma jaula!
a gente passa a madrugada se atualizando no site do supremo (tribunal federal), escarafunchando os últimos informativos (470, 498 e 531) que tratam sobre a tese da supralegalidade dos tratados internacionais que versam sobre direitos humanos e que são anteriores à emenda constitucional 45/2004, ou posteriores que não observem o quórum de aprovação parlamentar por ela fixado; dorme pouco; acorda no outro dia; vai lá; dá uma puta aula (modéstia à parte); e acha que fez um bom trabalho. até que, pouco tempo depois, chega uma aluna com a última edição da consulex na mão, aberta na página 54, e diz que tudo o que você falou é o reverso do que está ali e que, portanto, você ensinou tudo errado. acontece que o que ali está escrito poderia perfeitamente ter sido escrito por você, tamanha a semelhança com o que foi dito em sala, pelo que estou até agora me perguntando que parte, exatamente, do negócio a moça não teria entendido. a aula? o artigo? ou as duas coisas? eu não mereço uma coisa dessas! eu não mereço!
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enquanto isso, num planeta distante em que existe vida inteligente, chamado ufc, comecei a traçar meu caminho rumo ao doutorado que poderá, um dia, me salvar de tanta burrice mediocridade.
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e, sim, os comentários agora serão moderados. afinal, quem manda nesta biroska?
domingo, 17 de maio de 2009
péssima fisionomista
o dia em que júpiter encontrou saturno
quinta-feira, 14 de maio de 2009
nigella lawson tupiniquim
terça-feira, 12 de maio de 2009
lenine emociona
quarta-feira, 6 de maio de 2009
que livro é você?
sábado, 2 de maio de 2009
a musa do cross fox
sexta-feira, 1 de maio de 2009
eureka!
quinta-feira, 30 de abril de 2009
simple like that
domingo, 26 de abril de 2009
lady lispector
resumo de uma semana atípica
- minha irmã foi assaltada e passa bem.
- uma aluna suicidou-se.
- meu pai escreveu suas memórias de infância e fui apresentada ao meu bisavô otávio - o barão de rothschild do icó.
- assisti três filmes israelenses: valsa com bashir, a banda e a noiva síria. [recomendo todos, especialmente este último, do mesmo diretor de lemon tree]
- fui ao teatro para ver o espetáculo mangiare. [muito legal!]
- tivemos (mais) um feriado na terça.
- fui ao eusébio e peguei uma chuva daquelas.
- conduzi, sozinha, uma longa reunião com os meus professores.
- levei o kalil na escola.
- fiz pequenas reformas em casa.
- comi biscoito calipso.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
once and again
quarta-feira, 15 de abril de 2009
do manual "para gostar de são paulo"
domingo, 12 de abril de 2009
bravo!
sexta-feira, 3 de abril de 2009
amo muito tudo isso!
caminhar anônima pela paulista...
conversar horas com o velhinho mais legal do planeta...
comer pastel de feira da japa...
assistir uma peça de teatro...
tomar lanche de madrugada na galeria dos pães...
olhar para o rosa e azul de renoir...
visitar a nana...
andar de metrô...
fuçar sobre o doutorado em internacional no largo do são francisco...
estar presente no aniversário da chrys...
ver como cresceram o otávio, a sophia, o fernandinho e a isabela...
conhecer a isa e, talvez, o felipe...
me perder na cultura do conjunto nacional...
ir, a pé, comer uma pizza na veridiana da josé maria lisboa...
tomar um café na varandinha da starbucks da alameda santos com a campinas...
jantar na casa do paulo...
pegar um cineminha na reserva cultural e outro no espaço unibanco da augusta...
comer um hamburguer no américa...
e voltar a tempo de almoçar o bacalhau da minha mãe, rodeada dos meus.
terça-feira, 31 de março de 2009
faixa treze
and think of you
caught up in circles
confusion is nothing new
flashback to warm nights
almost left behind
suitcase of memories,
time after...
sometimes you picture me
i'm walking too far ahead
you're calling to me, i can't hear
what you've said
then you say: go slow
i fall behind
the second hand unwinds
if you're lost you can look and you will find me
time after time
if you fall i will catch you
i'll be waiting
time after time
if you're lost you can look and you will find me
time after time
if you fall i will catch you
i'll be waiting
time after time
after my picture fades
and darkness has turned to gray
watching through windows
i´m wondering
if you´re ok
secrets stolen from deep inside
the drum beats out of time
if you´re lost...
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porque hoje eu dirigi ouvindo essa música, time after time.
[e porque eu já tive uma gata chamada cindy (lauper)]
sábado, 28 de março de 2009
do outro lado
quarta-feira, 11 de março de 2009
o gabarito
era julho de 1989. eu voltava do festival nacional de dança de joinville, acompanhada da minha mãe e da minha irmã, e paramos no rio para visitar uns tios e primos que ainda vivem no mesmo endereço da nascimento silva. foi a primeira vez que eu fui ao rio e ainda lembro do encantamento que foi sair do túnel rebouças, no caminho entre o galeão (hoje tom jobim) e ipanema, e dar de cara com o cristo, iluminado, lá no alto. era noite. lembro-me de termos nos hospedado num hotel da visconde de pirajá, bem próximo à esquina da farme, onde até a penúltima vez que estive lá havia o primeiro mc donald´s em que comi na vida. naquele então, minha prima – a nana – era angelicat e trabalhava como assistente de palco da angélica no clube da criança fazia já alguns meses. eis que, neste contexto, lá fui eu, com ela, passar um dia inteiro na extinta rede manchete (que ficava naquele prédio bonito do niemeyer, na frente do aterro do flamengo), acompanhando a gravação sucessiva de uns cinco programas, que foram ao ar numa mesma semana, alguns dias depois. eu era, então, uma pré-adolescente do final dos anos 80, e aquilo, para mim, naturalmente, foi o máximo: passar um dia numa das maiores redes de televisão do país (para quem não lembra, os bloch eram donos de um verdadeiro império!), com direito a almoçar com os artistas no refeitório comum e a transitar livremente pelos bastidores e camarins... e foi assim que veio o convite, da boca de um dos produtores... e eu tive de recusar porque, entre outras coisas, eu não morava no rio. [e não, clarita, não era necessário ser loira. só havia esse pré-requisito para paquitas. minha prima era (é) morena e pelo menos duas outras angelicats dessa época, a elaine e a marcela, também eram. acho que só havia uma loira na época, que se não me falha a memória atendia pelo nome de rosy. e depois que a nana e a marcela saíram, entrou a giovanna (antonelli), que também era (é) morena].
2. eu quase morri eletrocutada em madrid. (V)
foi em dezembro de 2000. não me perguntem como, mas eu consegui deixar cair um secador de cabelo ligado na tomada numa pia cheia d´água (que na ocasião funcionava como um ‘balde’ que deveria gelar uma garrafa de leite – uma coisa dessas obviamente não poderia dar certo!). eu estava descalça, molhada e enrolada numa toalha igualmente molhada. num impulso, meti a mão dentro d´água para salvar o secador. só estou aqui para contar a história porque, no exato momento em que minha primeira ponta de dedo tocou a água, o disjuntor disparou e acabou com toda a luz do hotel convención pelos quarenta minutos subseqüentes. sim, por literalmente um triz eu não voltei morta, e preta, da minha lua-de-mel! o mais curioso é que agora em dezembro eu queimei outro secador na espanha, desta vez em santiago, e ele levou junto toda a luz do prédio da flá por pelo menos uns vinte minutos (até nós acharmos o tal do disjuntor!). e, não, eu não sou desastrada - meus secadores de cabelo é que já nascem destinados a morrer na espanha.
3. eu já dancei a ave maria de gounod, de calcinha e sutiã, ao meio dia, no palco externo do teatro josé de alencar. (V)
coisa que saiu da cabeça (maravilhosamente louca) do fernando mendes – que Deus o tenha! éramos eu, carlota, vilemara e christiane, de calcinha e sutiã, escandalizando o povo, debaixo de um escaldante sol de meio dia, e em cima de uns cavaletes (uma coisa meio deborah colker), naquele jardim maravilhoso do burle marx. e a ave maria de gounod no mundo! isso foi em algum dia entre 1991 e 1993 e agora eu sei porque ‘jesuismechicoteia’ até hoje [não foi candy shop que eu dancei pelada em cima da mesa da santa ceia não!].
4. eu perdi um irmão. (V)
eu tinha mais ou menos uns quatro anos quando meus pais me deixaram na casa da minha avó esther e ficaram de me trazer um irmãozinho, que não chegou. não tenho muito mais referências do fato porque foi um episódio familiar doloroso sobre o qual durante muitos anos evitamos, todos, falar. só sei que a bolsa da minha mãe rompeu antes dos nove meses de gestação e o médico esperou tempo demais, e que eu gostaria, muito, de ter tido esse irmão. sempre tive a sensação de que eu teria tido com ele a afinidade que nunca tive com minha irmã.
5. eu perdi um bebê. (V)
foi no final do ano passado. tive o que a medicina chama de aborto espontâneo retido, coisa comum na primeira gravidez. descobri numa ultrassom de rotina, às onze semanas de gestação. foi bem triste e ainda não me sinto preparada para falar muito mais sobre o assunto.
6. quando eu morava na espanha, os meus colegas do curso de espanhol para estrangeiros achavam que eu era filha do presidente do brasil. (V)
essa é engraçada. era 1995 e eu fazia um curso intensivo de espanhol para estrangeiros nas imediações da calle princesa, em madrid. éramos eu e minha prima carol, brasileiras; um casal de japoneses; um casal de americanos; um alemão; algumas holandesas; e um árabe, o rabah. o rabah era super engraçado e me ensinou a escrever, da direita para a esquerda, o meu nome em árabe, que ficou parecendo uma bonequinha. do nada, só para zoar, ele inventou que eu era filha do presidente do brasil. as holandesas tinham amigas holandesas em outras turmas e estava formado o fuzuê. na hora do intervalo, chovia de gente na porta da nossa sala para conhecer ‘a filha do itamar’. e de nada adiantava eu dizer que era invenção dele, porque ele dizia que eu não admitia por questões de segurança... acho que até hoje tem gente aí pelo mundo que conta que estudou espanhol com a filha do presidente do brasil.
7. eu tenho intolerância à lactose. (V)
descobri há uns dois anos. desde então, só tomo leite de soja. me recuso a tomar lactase sintética (a enzima que produzo menos do que necessitaria para metabolizar a lactose, açúcar presente no leite e derivados) e vou controlando como dá. passei três meses sem comer absolutamente nada que contivesse lactose. nessa época, descobri que quase tudo contém lactose ou o que eles chamam de ‘traços de leite’. comer fora de casa era quase impossível. só dava para comer sushi, sem queijo. hoje até posso comer pizza e sorvete, só não dá mais para comer os dois no mesmo dia.
8. minha mãe foi operada de apendicite quando estava grávida de mim. (V)
ela estava com três meses de gravidez e começou a sentir alguns sintomas. naquela época, a medicina não dispunha de métodos para comprovar o diagnóstico e o médico resolveu operá-la ‘no escuro’, porque coincidentemente a mulher dele tinha tido a mesma coisa, também grávida, alguns meses antes, e era apendicite. numa situação dessas, se a pessoa não opera, o apêndice pode supurar e o risco de morte é iminente. e foi assim que, mesmo não garantindo a sobrevivência do bebê (que no caso era eu!), ele resolveu operar a minha mãe. e era apendicite. e a operação foi um sucesso. e eu sobrevivi.
9. meu pai foi atropelado por um ônibus quando tinha 7 anos de idade. (V)
triste, mas também é verdade. ele foi comprar pão, soltou a mão do empregado, correu e não viu o ônibus - sabem como é criança. saiu até no jornal, com a fotinha dele da primeira comunhão – a mesma que estampa um porta-retrato na casa da minha mãe. outro dia, a minha avó me mostrou o jornal amarelado e eu não gosto nem de lembrar do que dizia a manchete sobre a foto. foi bem grave. ele passou vários meses deitado e teve praticamente que reaprender a andar, tadinho! mas superou, e hoje joga tênis toda terça e quinta de manhã. e tem só uma cicatrizinha desfalecida na barriga, onde teve de operar a bexiga, que estourou.
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viram só a pegadinha? todas as alternativas verdadeiras... mas eu falei que o meme era adaptado... pra vocês verem como todas essas coisas podem acontecer a uma só pessoa, numa só família, ainda mais se essa pessoa for eu, e essa família for a minha.
domingo, 8 de março de 2009
v ou f
sexta-feira, 6 de março de 2009
sawyer´s mistake
[es-tu-pe-fa-ta com o oitavo episódio da quinta temporada de lost, que acabo de assistir]
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sem mais para o momento.
terça-feira, 3 de março de 2009
sinal de fumaça
domingo, 22 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
pára tudo e chama a nasa!
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
eu queria ter um sobrinho assim!
Our Sunday at Marty's mom's was nice. She made swiss steak and mashed potatoes. She made Kalil's favorite banana creme pie for desert.
Tomorrow we will be up to almost 60 degrees and sunshine! Spring!
If you travel to the USA you MUST come to Michigan! It would be great! Forget New York, Just a big dirty city...lol. Just kidding, I'm sure it's nice. I just want you to come here...lol.
Tonight we went with Kalil to the school. He was honored for being chosen for the "circle of excellence". Here is what his math teacher said about him: "It is my pleasure to nominate Kalil for the Circle of Excellence. Kalil, who is a foreign exchange student, has been a stand-out performer in our Physics class. He is always at the top of the class on homework and tests. Kalil is very creative in his solutions to problems. Other students look to him for help when they are frustrated with a problem, and he is more than happy to assist them. Kalil is also good at asking appropriate and thought-provoking questions in class discussions. His presence makes the class better for all of us, and we are very pleased to have him at Lakewood."
It is quite an honor for him. His parents would be very proud of him. We, as host parents were.
I'll try to send a photo of tonight.
Talk to you soon. Have a great week.
Love, Sharon."
domingo, 8 de fevereiro de 2009
boa noite, benjamin
sábado, 7 de fevereiro de 2009
diário de uma insone
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
mr. buster
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
eu não ando só, só ando em boa companhia...
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
anjo de mim
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
... e o meu coração, embora finja fazer mil viagens, fica batendo parado naquela estação...
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
jesuismechicoteia!
sábado, 24 de janeiro de 2009
eras e iras
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
são demais os perigos desta vida
principalmente quando uma lua chega de repente
e se deixa no céu, como esquecida
e se ao luar que atua desvairado
vem se unir uma música qualquer
aí então é preciso ter cuidado
porque deve andar perto uma mulher
deve andar perto uma mulher que é feita
de música, luar e sentimento...
[vinícius de moraes]