quarta-feira, 4 de julho de 2007

DOÑA EURÍDICE DE LA MANCHA

suco verde à base de couve, hortelã, pepino, cenoura, semente germinada e uma maçãzinha pra ficar gostoso que eu sou filha de Deus (coado num saco de escaline com furinhos feitos com incenso). chá verde intermitentemente. leite e sobremesas de soja. duas castanhas do pará por dia. e um copo de suco de uva. zero Bono. consumo limitado de lactose. massagem às segundas e quartas. esteira e uma musculaçãozinha leve quatro vezes por semana. yoga esporadicamente. eu contra os meus últimos exames. se eu não embonitar dessa vez, tem mais jeito não.
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naturebices à parte, ando aqui pensando, com meus botões, que os dias que passamos longe dos que amamos são inteiramente irrecuperáveis e que cada dia de vida é mais um dia a menos que um dia a mais.
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no mais, aproveitando as curtas férias de julho e as últimas surpresas dos trinta. me dando o luxo de adiar coisas práticas para passar boa parte dos dias esfregando o pé no meu lençol de percal 180 fios, enquanto leio, finalmente, os tantos livros acumulados do semestre. no momento, na página cento e vinte e quatro de O Vulto das Torres, produto de uma intensa pesquisa jornalística de Lawrence Wright, ganhador do prêmio Pulitzer 2007, na categoria não-ficção, que desenha a construção do pensamento radical islâmico, desde a década de 50 até o 11 de setembro; traça um perfil complexo de Osama bin Laden (estou muitíssimo bem impressionada com Mohammed bin Laden, seu pai); e decodifica as bases da Al-Qaeda. na fila, mais dois do gênero, começados e não terminados: Seis dias de guerra, de Michael B. Oren - fundamental para o entendimento do Oriente Médio contemporâneo, a despeito de seu enfoque notadamente pró-Israel - e Poder e Terrorismo, compilação de entrevistas e conferências proferidas por Chomsky pós-11 de setembro. na fila dos não-profissionais, releituras e dívidas pessoais: A Descoberta do Mundo e Perto do Coração Selvagem, de Clarisse; O Amor nos tempos do Cólera, de García Márquez; e Inventário do Irremediável e Morangos Mofados, de Caio Fernando Abreu.
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e diz Cervantes que Dom Quixote enlouqueceu de tanto ler.

10 comentários:

  1. bem, ao menos seremos loucas interessantes né? kakakaka

    ET: eca, tu jura que precisa dessa naturebice tda? Deusmelivreeguarde!

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  2. quem dera toda loucura derivasse só de tanta leitura boa....

    Caiooooooooooo: leia " cartas", se já não tiver lido....

    e as castanhas eu vi na bolsa....kkkkkkkkk......

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  3. candice - a dona da outra birosca.4 de julho de 2007 às 20:07

    gostei muito mais dos que tão na fila. [i]pulitzer[/i], eu não sei, mas pode até ter rolado um prêmio [i]jaboti[/i], ou não?

    beijos, querida xará.

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  4. Amor, todos esses que estao na fila eu ja li. Nao recomendo ler tudo de uma vez. Vc vai morrer de over dose. Principalmente se vc juntar Clarice e Caio, è batata, serao seis meses de depressao e uma vontade inexplicavel de se jogar da janela. Ao contrario da onica, ali em cima, nao recomendo o Cartas... Vc ve toda a transformaçao do Caio, de como ele era um menino doce e cor de rosa, ate ele ter virado aquele ser particular que nos bem conhecemos. Da um aperto no coraçao, ve o que o mundo pode fazer com alguem. Mas se o vicio for assim gigante e vc estiver dividamente terapeutizada, vai la. Ele arrasa =)

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  5. tô lendo nada nessa minha vida, tô é vendo lost.


    acho que tu vai ser uma velhinha tão linda, Candice =~
    gorda e com cara de avó.
    pára de paranóia de 'embelezar', vai destruir minha imaginação, se chegar aos 60 com cara de Vera Fisher. (e comé que escreve o nome dessa mulher?)

    :*

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  6. com cara de avó, vá lá... mas gorda? vai te lascar Carol... tu e tua imaginação!!!!!!! pra todas as outras (e pra tu tb, troço) beijos, beijos, beijos!!!!!!! foi por vocês que voltei!!!!!!

    ass. a dona desta biroska (já que não consigo comentar assinando assim)

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  7. queria ser light. porque nessa brincadeira de pirão e feijão e falta de exercício, entrei pros 60 quilos. e isso né brinquedo não, viu? hahahaha. beijos, amada.

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  8. Querida Candice
    Obrigada pelo convite para participar do seleto grupo dos leitores deste blog. Já gostei de antemão, só por ser seu!
    E esta última postagem - estilo Saramago -, amei!
    Não nos deixe mais!
    Bjk

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  9. Já vou atrás desses livros,ando meio afim de entender mais sobre o oriente médio.Tentar encontrar meu pedaço de culpa.Bjo grande!

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  10. E o filho pródigo volta a casa!Minha fiaaaaa entenda uma coisa você já nasceu toda bunitoza(bonita e gostosa),então pare de comer planta,pq eu aprendi que planta só ser pra gente fazer pôpô!Vc já é linda por dentro e por fora!Repita sempre o mantra:Tô bonita!Tô gostosa!Tô beleza!
    Bjosss

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